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Uma Tribuna para a Partilha de Culturas
em Língua Portuguesa
Por
Luís
Aguilar
Apesar
de poder ser verdade,
Não se diga principalmente
As cousas que tratam da infâmia de alguém.
João de Barros
Ao
longo de dez anos, O Lusógrafo em Linha (que também
se publica em suporte papel) tem-se transformado, gradualmente,
num espaço de informação, de partilha e de
comunicação. O Lusógrafo é o Diário
de Bordo das seguintes cadeiras do programa académico Mineure
em Estudos Lusófonos
do Departamento de Línguas e Literaturas Modernas
da Faculdade de Artes e Ciências da Universidade de Montreal:
Português
Elementar,
Português,
Comunicação Oral e Escrita,
Português
Idiomático e Composição,
Português,
Língua Estrangeira,
Literatura
Portuguesa
Introdução
à Lusofonia
O Lusógrafo
procura veicular a expressão de ideias, opiniões,
críticas, reflexões, etc. visando, acima de tudo,
promover a língua portuguesa, uma língua que se
enriquece pela diversidade que abriga e alimenta a Lusofonia e
a defesa do seu uso, tanto no quotidiano como no seio das organizações,
onde a sua prática se vai, gradualmente, impondo. Porque
consideramos que o conceito de Lusofonia abarca muito mais temas
do que a Língua e porque sabemos que uma parte significativa
das literaturas que se produzem nos países lusófonos
não é expressa na Língua de Camões
e de Pessoa, propomos o título Lusógrafo,
nome derivado do conceito de Lusografia que designa o que se escreve
em Língua Portuguesa, nas suas múltiplas variantes
e especificidades escritas, provenientes de autores naturais dos
países de língua oficial portuguesa, mas também
de outros países e regiões onde a presença
de Portugal é ou foi significativa.
Esperamos que os
estudantes, presentes e futuros, de Língua Portuguesa
e Culturas Lusófonas da Universidade de Montreal produzam
ou comentem as notícias, entrevistas, críticas,
crónicas, ensaios, etc. que vão sendo publicados
neste jornal digital em linha (on line para os que insistem
na utilização desnecessária de estrangeirismos).
As melhores produções, desta forma conseguidas,
serão aqui apresentadas, neste espaço digital
e ou em números – síntese, sob suporte papel,
difundidos mais amplamente e transpondo as fronteiras da aula
e da universidade, para mergulhar no universo das relações
socioculturais. Com efeito, O Jornal Vivo tem sido a estratégia
privilegiada na vertente escrita das aulas de Língua
Portuguesa, enquanto o Jogo de Papéis tem sido a estratégia
adoptada na vertente de comunicação oral. A Linguagem
Jornalística é, assim, desenvolvida neste jornal
digital, nomeadamente, através da produção
de notícias, artigos, reportagens, entrevistas, etc,
no quadro do modelo que temos vindo a criar:
Comunic-Acção
para
o Ensino e a Aprendizagem da Língua Portuguesa
que, para além de todas as potencialidades pedagógicas
que contêm, constitui também um elo de ligação
entre os Estudos Portugueses da Universidade de Montreal e a
Comunidade Portuguesa desta cidade da América do Norte,
que tem aderido significativa e empenhadamente a esta iniciativa.
Eis alguns elementos do nosso livro de estilo Os Doze Mandamentos
do Jornalismo estabelecidos por um dos amigos
dos Estudos Portugueses da Universidade de Montreal, o jornalista,
Jules Nadeau:
Os
comentários serão bem-vindos e podem ser remetidos,
para a nossa redação, através do endereço
de correio electrónico: linguaportuguesa@live.ca
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