Luís Aguilar, no momento em que entrega a Gérald
Tremblay a tradução da Carta Montrealense dos Direitos
e Responsabilidades
Luís
Aguilar
no momento em que discursa, perante o Presidente da Câmara
Municipal de Montreal, Gérald Tremblay. (Ler
discurso)
Gérald
Tremblay agradece, igualmente,
a Vitália Rodrigues, assistente de Língua e Cultura
Portuguesas na Universidade de Montreal, pela sua collaboração
na tradução da Carta Montrealense de Direitos e
Responsabilidades
Dois dos três
defensores da Carta e funionários da Câmara Municipal
de Montreal, Jules Patenaude
e Michelle Bernier, com Luís Aguilar
Emanuel
Linhares na companhia de Luís Aguilar e Georges Bastin,
falam já do próximo projecto dos Estudos Portugueses
e Lusófonos da Universidade de Montreal: a criação
de uma Mediateca, para a qual a Universidade cedeu um espaço
para a mesma e o Instituto Camões tem já preparada
uma remessa importante de material audio-visual diverso.
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A 23 de Setembro de 2010, Luís
Aguilar entrega a sua tradução em língua
portuguesa da
Chartre montréalaise des droits et responsabilités
a Gérald Tremblay, Presidente da Câmara Municipal
de Montreal, no Salão Nobre do Hôtel de ville,
na presença do dr. Victor Senas, adito cultural do Consulado-Geral
do Brasil em Montreal, do dr. Georges Bastin, director do Departamento
de Literaturas e Línguas Modernas da Universidade de
Montreal, da dra. Sylvie Dubuc, directora do Centro de Línguas
da Universidade de Montreal, do dr. Robert Pilon, director dos
Assuntos institucionais da Câmara de Montreal, do dr.
Dimitri Roussopoulos, presidente do Chantier da Democracia de
la Ville de Montréal, da dra. Ana Nunes, vereadora da
freguesia de Outremont, do Padre José Maria Cardoso,
da Missão Santa Cruz, do dr. Emmanuel Linhares, presidente
da Caixa Portuguesa Desjardins, de Carlos de Jesus, director
do jornal comunitário LusoPresse e de Alberto Feio, do
programa televisivo Montréal Magazine.
É com orgulho,
prazer e alegria que vos entrego, senhor Presidente
da Câmara Municipal de Montreal, a versão
em língua portuguesa da "Charte
montréalaise des droits et responsabilités",
documento aprovado por unanimidade, pelo Conselho Municipal
e em vigor a partir de 1 de Janeiro de 2006, começou
por dizer Luís
Aguilar no
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seu
discurso, referindo-se ao documento traduzido, como original
e pioneiro, já que a Câmara Municipal de Montreal
é o primeiro município norte-americano a dotar os
seus cidadãos e cidadãs de um documento que estabelece,
de forma clara e precisa, os valores universais dos direitos da
pessoa, valores inestimáveis e de grande importância
nas sociedades democráticas.
Foi no quadro das actividades que
desenvolve, como professor convidado de Estudos Portugueses
e Lusófonos da Universidade de Montreal e de docente
do Instituto Camões que Luís Aguilar empreendeu
este trabalho de tradução: Estamos convencidos
de que a Universidade de Montreal apreciará esta realização,
uma vez que esta instituição académica
tem incentivado a visibilidade das várias línguas
do mundo e a internacionalização dos estudos.
Estamos, igualmente, convencidos de que o Instituto Camões
reconhecerá esta iniciativa, visto que se enquadra numa
das suas principais orientações: a promoção
do Português como língua de comunicação
internacional - disse o docente. Aproveitou o momento para
dar informações sobre a importância da língua
portuguesa no mundo, o que surpreendeu muitos dos presentes,
particularmente o próprio Presidente da Câmara
que insistiu em guardar o o texto do seu discurso, a fim de
reter os dados enumerados: O Português é a
terceira língua ocidental mais falada no mundo, depois
do inglês e do espanhol, com mais de duzentos milhões
de locutores, espalhados em geral pelos cinco continentes e
em particular pelos oito países de língua oficial
portuguesa (Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau,
Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor
Oriental), sem esquecer as comunidades de língua portuguesa
dispersas no mundo, com cerca de 6 milhões, dos quais
600 mil no Canadá e 30 mil em Montreal. Esta tradução
em língua portuguesa da Carta Montrealense de Direitos
e Responsabilidades está doravante acessível a
todo este universo lusófono.
É de realçar que
a tradução da Carta Montrealense dos Direitos
e Responsabilidades foi redigida segundo as normas vigentes
do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. De
resto, tanto quanto julgamos saber, quando o texto foi apresentado
no Rio de Janeiro, não se conseguiu identificar a nacionalidade
do tradutor, português ou brasileiro, como até
então era uso fazer-se.
Por fim, Luís Aguilar
agradeceu a todos quanto o ajudaram na realização
desta tradução em língua portuguesa
da Carta Montrealense de Direitos e Responsabilidades.
Em primeiro lugar a Vitália Rodrigues, na pesquisa
terminológica e na adaptação e
ou equivalência de termos institucionais das duas
línguas. Depois, a ajuda e
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colaboração dos três
dinâmicos, militantes e defensores da Carta, Jules Patenaude,
Michelle Bernier e Joaquina Pires, funcionários da Câmara
de Montreal, que deram informações que permitiram
esclarecer os objectivos e filosofia da Carta Montrealense de
Direitos e Responsabilidades, situando assim no contexto o documento
original.
- Senhor Presidente, integramos bem o espírito da Carta
graças a estes três entusiastas e defensores da Carta
e, creia-me, tornamo-nos também nós em entusiastas
e defensores da Chartre – disse Luís Aguilar.
Gérald Tremblay fez questão
de Luís Aguilar e Vitália Rodrigues assinarem
o Livro de Ouro da autarquia.
Por intermédio da agência noticiosa portuguesa,
Lusa este acontecimento foi divulgado em inúmeros órgãos
de comunicação social, nomeadamente: Expresso,
Visão,
RTP.
E terminamos esta reportagem citando
Nicolas Boileau: Aquilo que se concebe bem, enuncia-se claramente
e as palavras para dizê-lo emergem facilmente.
Leia
aqui a tradução da Carta Montrealense de Direitos
e Responsabilidades
Vídeos sobre a
Carta Montrealense de Direitos e Responsabilidades
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- Inglês
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