SUBLIMEMENTE INAUGURADA A SEGUNDA LINHA DE MONTAGEM DA TAFISA-CANADÁ por Luís Aguilar |
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o dinamismo, profissionalismo e empenhamento (…) de uma mão-de-obra de alta qualidade que faz inveja a muitas empresas do mundo inteiro. Isso mesmo puseram em evidência o ministro das Finanças e Vice-Primeiro-Ministro do Quebeque, Bernard Landry, a ministra do Emprego e do Tra-balho, Diane Lemieux, o Secretário de Estado da Indústria e da Energia de Portugal, Vítor Manuel da Silva Santos e o Presidente da Câmara de Lac-Mégantic, Jean Campeau, perante seiscentas pessoas que testemunharam a grandeza da empresa e do seu principal mentor. Estiveram também presentes o Embaixador de Portugal no Canadá, Duarte de Jesus e o cônsul-geral de Portugal em Montreal, Eduardo Fernandes de Oliveira. Tudo foi eficiente e sublimemente organizado, com gosto e muita calma, sob a batuta de Fernando Paulinha, diretor português da Tafisa-Canadá que não teve mãos a medir para que tudo decorresse com a grandeza que o evento merecia. Dos discursos, uma constante: o elogio sincero a Belmiro de Azevedo e às suas capacidades de liderança e de empreendedorismo. A ministra do Emprego e do Trabalho regozijou-se pelo aumento de cerca de 400% de empregados da fábrica: de 60 empregados iniciais, foram-se juntando, até ao presente, mais de 200. O Presidente da Câmara de Lac-Mégantic focou a importância da fábrica para a vida da povoação e o conjunto de obras e criação de infraestruturas previstas para que a fábrica se possa expandir, sem prejudicar o quotidiano nem desequilibrar o ambiente.
Os jornalistas viraram-se, então, para questões ambientais, a que Belmiro de Azevedo respondeu: - São preocupações que não abandono e que me ocupam 24 horas por dia. Na sede da Sonae, na Maia, estou no meio de uma autêntica floresta e, repare, nesta empresa trabalhamos na recuperação de lixo, aparas de madeira no início gratuitas e que hoje pagamos bem para tê-las. Nesta longa jornada, seguiu-se uma visita à fábrica. Com impecável sentido de organização os convidados foram conduzidos em carrinhos, à vez, dentro do horário previsto. Aí chegados raros foram os que não deixaram cair o queixo com a surpresa. Parecia que tínhamos entrado diretamente no filme «Tempos Modernos» de Charlie Chaplin, versão 2000, ao depararmo-nos com o espaço em que apenas se ouviam as gigantescas máquinas trabalhar sem operários a conduzi-las. Apenas um técnico, por via informática, controlava o caminho das aparas, depois o seu pressionamento, depois o corte, depois… até estarem prontas para serem colocadas num camião. Já tarde começou a debandada num dia que ia longo. Em conversa, ao pôr-do-sol, pudemos trocar impressões com Belmiro de Azevedo que, sabendo o que estávamos a fazer nestas terras que os Côrte-Real pisaram há quinhentos anos com o fito de aqui se instalarem, incitou o diretor do jornal LusoPresse a evoluir no sentido de fazer do seu jornal um periódico de referência canadiano de língua portuguesa, subjazendo a ideia de que apoiaria o projeto. A nós lança-nos o desafio de, por um lado, difundir métodos de aprendizagem da língua portuguesa via Internet e investir na formação de quadros estrangeiros a trabalhar em empresas portuguesas. E, porque não começar por aqui na Tafisa-Canadá? |