Auto-retrato
Nasceu
num dia de primavera, numa pequena cidade chamada Saint-Jean na
margem do rio Richelieu, no sul da provincia do Quebeque, onde se
criou na chácara, entre os campos de milho e morangos, com
a floresta e a natureza por perto.
Desde 1989
mora em Montreal, onde, depois de tirar o curso de Arte Visuo--Plástica
e, paralelamente o de Tradução, tem desenvolvido,
profissionalmente a profissão de tradutor. Fala e escreve
quatro línguas: Francês, a sua língua materna,
Espanhol, Inglês e, por último, Português. Além
disso, começou também a aprender o quéchua,
uma língua indígena dos Andes, da mesma forma que
aprendeu o Português: sozinho.
Tem visitado
vários países da América Hispânica: Chile,
México, Equador, Peru, Cuba e Bolívia e espera um
destes dias, mais cedo do que tarde, poder conhecer o Brasil e,
por que não, também Portugal, com o objectivo de melhorar
os seus conhecimentos da língua de Camões e Machado
de Assis.
Para além
da sua actividade como tradutor profissional é músico
e artesão. Toca o violão, diferentes tipos de flautas
e canta. Como artesão fabrica flautas no seus tempos livres.
Como se vê a sua vida anda à volta da
música, estando os seus autores preferidos relacionados com
o Canto Novo, interpretado por Victor Jara, Patricio Manns, Quilapayún,
Inti-illimani, Mercedés Sosa, Silvio Rodrigués, Pablo
Milanés, Chico Buarque, Milton Nascimento, Uakti, Paul Piché,
Felix Leclerc, Claude Gauthier.
A poesia é
outra das suas paixões que desenvolve lendo Pablo Neruda,
Nicolás Guillén e César Vallejo, entre outros.
É um
autodidacta - sem prejuízo da actividade académica
que desenvolve na Universidade e das aprendizagens mais formais
- que se considera, acima de tudo,
um eterno estudante e um cidadão do mundo. Como se vê,
é idealista com a esperança de que um dia viverá
num, mundo sem guerras, desigualdades, racismo, exclusão
e injustiças sociais. Antes que dêem cabo do que resta
do mundo.
Texto
produzido, a partir da proposta de trabalho contida na
Ficha, Auto-retrato
|