Corinne Descombes

Auto-Representação
Hetero-retrato
Publicidade Sobre Si Própria

 

Auto-Retrato

No barco

No Sul de França nascida a Corinne é italiana de coração.
De um fado português descomprometida
Deu a Lisboa, da sua vida ,uma porção.
Corinne gosta de viajar, de um país para o outro.
De um bairro para um teatro.
Fez de Lisboa uma tela para pintar.
Corinne, professora de História viaja no tempo,
enquanto toma um café no Carmo à sombra dos Jacarandás do Brasil.
A Revolução foi ali mesmo em Abril.
Depois vai ao Palácio do Marquês da Fronteira e do famoso azulejo do gato.
No caminho imagina a presença de Pessoa na Brasileira.
Dali ouve como ele as vozes do Teatro de São Carlos.
E, por fim, vai para o outro lado do Tejo,
num cacilheiro ver a cidade das sete colinas, iluminada, da outra banda!
Regressa para ver o Sol cair no Tejo,
transformando-o num mar de palha.


Texto produzido, a partir da proposta de trabalho contida na
Ficha, Auto-retrato

 


Hetero-Retrato


Para os outros a Corinne é curiosa, calma e meiga. Os seus olhos azuis do mar espelham o interesse que nutre pela cultura lusitana. Com a sua maneira exótica de falar o portunguê, esta lusófila tem um sotaque português engraçadíssimo que induz calma e revela meiguice. E qual borboleta guiada pelos cantos dramáticos dos fados de Portugal, viaja calmamente pelos oceanos da cultura portuguesa.

Texto produzido, a partir da proposta de trabalho contida na
Ficha, Hetero-retrato


Publicidade Sobre Si Própria

Produzido a partir da proposta de trabalho contida na Ficha, Publicidade Sobre Si Próprio