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A Presença de Bonga no Festival de Jazz de Montreal com um espectáculo previsto para 45 minutos e que acabou por durar perto de duas horas. À Angolana! (Foto de Vitália Rodrigues) |
Montreal vestiu-se à tropical para receber Bonga, cantor Angolano, e centenas de Angolanos que, em clima em tudo semelhante ao da sua terra, quente e húmido, recriaram Angola, ali mesmo, no Festival de Jazz de Montreal. Perante o deslumbramento de milhares de pessoas, na sua maioria quebequenses, querendo estes saber tudo sobre esse grande país que é Angola. Fala-se português em Angola? Admiravam-se! Há mais falantes de português no mundo do que francês? Cairam em si! Sairam há pouco da mais longa guerra civil africana, depois de 12 anos de guerra colonial? E cantam e dançam assim? - É com manifestações culturais desta envergadura que Angola se tem de afirmar no mundo, como grande país que é - diz-nos Antônio Mateta, Primeiro Secretário da Embaixada de Angola. Entretanto, Bonga, sempre com uma inteligência muito viva, ia apelando ao espírito patriótico e auto-estima dos angolanos ali presentes, com saudações aos portugueses que sabia, marcariam presença.. Quase tantos quantos os angolanos, que a comunidade lusíada é grande, sem senhor. Presentes, igualmente, estudantes e professores do Mineur en langue portugaise et cultures lusophones, a mostrarem que o seu intenso labor desenvolvido na cadeira de Lusophonie, cours synthèse, não tinha sido em vão e que podem fruir dos diversos espaços lusófonos que cada vez mais se vão definindo em Montreal.
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