Andar
a zungar (andar
a vender na rua):
- não meu amigo. andamos juntos
a zungar. (pag. 68).
Bizno
(negócio):
-
diz à tua irmã
para vir cá, parece que temos bizno!
(pag.
51)
Boelo
(fraco,
parvo, estúpido, lento):
-
qual comida, não fica boelo
também... (pag.
55)
Cumbú
(dinheiro):
-
kilpa só faço com um adiantamento de cumbú
- ele riu. (pag. 27)
Dikelengo
(gíria
utilizada para dizer que certa pessoa é boa na arte de
palavrear):
-... mas qual é o dikelengo que
vos traz por aqui? (pag. 105)
Kilape
(venda
a crédito):
- vai, se for assim de kilape,
tou fraco de kwanzas. (pag. 27)
Kínguilas
(mulher
que troca divisas na rua):
- sabemos que o kota tem bizno lá
em baixo com as kínguilas. anda a fazer
nota com as notas, câmbios e tal. (pag.105)
Kota
(adulto,
maduro):
- o kota sabe, nós
temos respeito pelo kota, ele não pode
mais aparecer lá. (pag.
27)
Maka
(problema,
dilema):
- catalotolo teimoso - sorriu devagar
o CamaradaMudo - diagnosticado já pelos médicos...,
é maka crónica. (pag.33)
Matako
(traseiro,
rabo,):
- para lá com essa conversa de
bunda, Paizinho - criticou CamaradaMudo, irritado, enquanto procurava
um assento - para mais essas palavras da novela, você não
sabe dizer rabo ou matako? (pag.
132)
Muatas
(chefes):
após alguns cruzamentos, chegaram a um largo pacato
com casas vastas, casas de muatas, com guardas
à porta, algumas com dois e três militares, outras
com guardas dessas empresas de proteção.
(pag.63)