Tomas Pájaro


 

Autorretrato

Um Pássaro Migrante

Matias Oscar Pájaro tem um percurso muito diversificado: na Argentina trabalhou no jornalismo escrito, na rádio e na televisão, em Espanha trabalhou na organização e logística de congressos e na Bélgica foi professor de Espanhol. No Canadá, onde vive atualmente, trabalha no domínio da tradução, em projetos que chegam de todo o mundo.

A sua esposa é francesa ou gaulesa e os seus avós eram espanhóis ou hispânicos e suíços ou helvéticos e ainda italianos ou transalpinos. Tal como os seus pais, é argentino, porque nasceu no país mais austral do mundo, a Argentina. Agora vive em Montreal, no Quebeque e, por isso, é montrealense e quebequense e se ficar aqui mais tempo terá, com certeza, a cidadania canadiana ou canadense. Talvez por isso tudo, considera que os países são meras invenções políticas. Uns consideram-no um argentino com ar superior, misterioso, solitário, sério, triste, distraído e ricaço, enquanto outros o acham estudioso, sorridente, agradável, amável, distinto, prestável, calmo, gentil, pequeno, engraçado, desportista e muito alegre. Ele resume assim a sua vida: - Quando tinha vinte anos trabalhei numa multinacional, aos vinte e cinco escrevi para um jornal e aos trinta vim para Montreal estudar e no futuro não sei onde irei parar.

No domingo de manhã leio o jornal e penso que isso é assaz banal. Às quartas-feiras vou à aula de português, e isso, meus caros, é muito legal!


Este texto foi produzido a partir das propostas de trabalho contidas nas Fichas:

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Luís Aguilar
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