Lise Thibault
da Silva


 

 

Autorretrato
Uma Quebequense Algarvia

Chamo-me Lise Thibault da Silva, tenho 57 anos, sou canadiana, nascida na província do Nouveau-Brunswick, onde vivi a minha infância até aos 10 anos. Moro em Montreal há mais de quarenta e cinco anos, e posso hoje dizer que me sinto quebequense. Sou de altura média, de corpo um pouco forte, digamos bem embrulhado. Tenho os cabelos e os olhos castanhos. Sou portadora de um carácter forte e, às vezes, posso rugir como uma leoa para proteger os meus familiares ou não fosse eu do signo zodiacal de Leão.

Trabalhei na administração pública, para o governo federal e provincial durante trinta e cinco anos. Gostava muito do meu emprego porque atendia e ajudava as pessoas e, dessa forma, sentia-me útil.

Reformei-me há dois anos e estou a gostar muito desta nova etapa da minha vida que me ocupa bastante. Faço exercício físico para estar e manter-me em boa forma e estou a fazer esta cadeira de Português. Gosto de ler, ouvir música e viajar. O ano passado, fiz cursos de cozinha sã e de pintura e gosto de aprender e adquirir conhecimentos.

Sou casada há vinte anos com um português, mas conheci o meu marido há mais de 25 anos. Ele é da província do Algarve, nascido em Monchique, mas tinha residência em Portimão, uma cidade lindíssima. Além disso, gosto imenso de Portugal, da sua historia, dos seus habitantes, do seu clima ameno e da sua gastronomia. Quero aprender e aperfeiçoar o meu Português porque quando o meu esposo for reformado, pensamos passar algum tempo em Portugal, no Algarve, que tem um clima que nos convém e agrada bastante.

Dizem os meus colegas desta turma de Português que sou amável, sorridente, trabalhadora, perseverante, bonita, curiosa, faladora, séria, calorosa, simpática, inovadora, estranha, engraçada, pacífica, calma, sociável, feliz, gentil, estudiosa e gentil.

Eu gostaria de melhor falar português, de poder comunicar e manter uma conversa facilmente com os outros. Vamos lá a ver se me vou desenferrujar e conseguir falar melhor. Quero pois ser capaz de desenrascar-me na vida de todos os dias. Nunca pensei que o Português escrito fosse tão difícil mas, de acordo com o que dizem, é bom, pois faz exercitar o cérebro.


Este texto foi produzido a partir das propostas de trabalho contidas nas Fichas:

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Luís Aguilar
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